A saúde do coração depende da saúde integral, com o corpo e a mente bem cuidados, e em equilíbrio.
Com a constante atualização sobre novas intervenções médicas e opções de tratamento no campo das doenças cardiovasculares, com experiência profissional no principal hospital cardiológico do país, auxiliamos na melhora da qualidade de vida e na longevidade dos nossos pacientes.
Entretanto, a intervenção mais eficiente é aquela que cuida e promove a saúde antes do adoecer. Grande parte das doenças cardiológicas podem ser tratadas precocemente ou mesmo prevenidas, se adequadamente abordadas, e esse é o nosso papel mais importante.
Como médica Cardiologista do Incor – HCFMUSP, atuando na Unidade de Coronariopatias Crônicas, tanto na assistência, como no ensino e pesquisa, e com Doutorado em Cardiologia pela USP com ênfase em doenças das coronárias, agrego às questões técnicas, uma visão humanizada do cuidar da saúde no seu mais amplo sentido.
Dra. Luciana Dourado
CRM-SP 115.472
Cardiologia & Clínica Médica
As coronárias são as artérias que irrigam o músculo cardíaco. Fatores como hipertensão, diabetes, colesterol elevado, tabagismo, obesidade, sedentarismo, além de fatores genéticos, são responsáveis pelo adoecimento desses vasos ao longo da vida. A maioria dos indivíduos acometidos é assintomática, e a morte súbita pode ser a primeira manifestação em até 30% dos casos. Quando a condição evolui com sintomas, a dor no peito e a sensação de falta de ar são os mais comuns. A prevenção deve ser realizada em todo individuo que apresente algum fator de risco, ou após os 40 anos. O tratamento da doença deve ser realizado por cardiologista, e deve envolver mudança de estilo de vida, medicações e, em alguns casos, angioplastia ou cirurgia do coração.
A angina refratária é uma condição extrema de dor no peito, causada por sofrimento da musculatura do coração, que não responde facilmente ao tratamento convencional com medicamentos, angioplastia ou cirurgia.
Nossa experiência com esses pacientes, assim como as publicações do nosso grupo no Incor-HCFMUSP, demonstram que esses pacientes exigem cuidado especializado com profissionais capacitados, que conheçam a condição, para que se ofereça tratamentos alternativos adequados para o alívio dos sintomas.
A identificação de fatores que possam ser adequadamente prevenidos ou mesmo tratado é fundamental para a promoção de saúde no sentido mais amplo, com o objetivo de melhorar tanto a qualidade de vida e promover aumento de longevidade. Recomenda-se que a avaliação médica de rotina deva ser feita a partir dos 40 anos ou antes, caso haja algum sintoma ou condição conhecida.
Indivíduos após um infarto, cirurgia de revascularização do coração, trova de válvula ou mesmo aqueles portadores de hipertensão, diabetes ou outros fatores de risco cardiovasculares, devem ser incentivados e orientados corretamente quanto à prática de exercícios físicos, que fazem parte do tratamento de manutenção.
Profissionais especializados em reabilitação cardiovascular tem uma visão diferenciada quanto à prescrição do exercício, oferecendo as condições necessárias para o treino seguro e eficaz.
A adequada avaliação pré-operatória de pacientes que serão submetidos a procedimentos cirúrgicos é uma grande oportunidade de minimizar as chances de complicações pós cirúrgicos e promover uma melhor recuperação, permitindo assim, o retorno do paciente às atividades, sendo este procedimento de urgência ou não.
A avaliação do indivíduo de uma forma holística e humanizada, assim como o acolhimento, são fundamentais para o atendimento cardiológico. Sintomas aparentemente de origem cardiológica, como dor no peito ou falta de ar, por exemplo, podem ocorrer devido a outras condições não cardíacas, como anemia, doenças da tireóide, alterações no sono, oscilações hormonais ou mesmo depressão.
A cardiologia em si é definida como um ramo da medicina responsável por estudar, cuidar e tratar o coração e os vasos sanguíneos. Ou seja, é uma das especialidades da medicina que cuida do coração e do sistema circulatório.
A cardiologia é principalmente dividida em duas grandes áreas, assim como toda a medicina: a preventiva e a curativa.
Pessoas que têm histórico de problemas cardíacos devem começar a se consultar anualmente a partir dos 30 anos ou até antes, uma vez que a genética influencia na incidência de doenças no coração. Quem não tem histórico familiar pode começar um pouco mais tarde, entre 35 e 40 anos. Aqueles que fazem atividades físicas intensas devem fazer uma avaliação cardiológica prévia, mesmo sendo jovens.
Sim, é importante fazer exames para avaliar o coração. Mesmo aqueles que nunca tiveram problema cardíaco precisam fazer um check-up de prevenção ao incluir atividades físicas na rotina. Dependendo do tipo e da intensidade da atividade física, é possível que aqueles que têm alguma doença que ainda não se manifestou apresentem algum sintoma durante ou após o esforço.
Nesses casos, o médico precisa avaliar. O cansaço pode ser resultado de vários fatores, não só de problemas cardíacos. O sedentarismo contribui para o aumento do cansaço e para a diminuição da capacidade cardiorrespiratória. O cansaço resultante de um dia corrido, ou da prática intensiva de um determinado exercício é normal. O problema é quando essa sensação dura dias, semanas, e impede a prática de atividades simples, como uma caminhada.
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